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Mudou muito o perfil do paciente que procura os serviços de reprodução humana. Este redirecionamento ocorreu pela conscientização sobre a doença da infertilidade através de informações de qualidade compartilhadas por sociedades médicas, clinicas e pacientes que sentiram-se empoderados em partilhar suas histórias reais de maneira aberta e verdadeira.

Vale ressaltar que no passado recente ser infértil era uma vergonha social e pacientes adotavam a “lei do silêncio”, fazendo a escolha de dividir o problema com um número mínimo de pessoas em suas vidas. Atualmente, existe a preocupação das clínicas com o NOVO paciente 5.0: mais atento, criterioso, curioso e exigente, mas, que ainda está por ser conquistado. 

E um dos fatores mais importantes para que exista uma boa relação entre médico e paciente é a confiança e transparência. Em busca de um lugar que entenda suas necessidades, em média, esse paciente visita uma clínica/especialista na área da reprodução assistida três vezes antes da decisão final, lembrando que cada um carrega uma história diferente, repleta de dores e inseguranças. Logo, necessitam ser acolhidos de forma individualizada, desde o momento da escolha da clínica até o sonhado beta positivo.

Os diferentes perfis de pacientes que buscam os tratamentos de reprodução assistida:

1 – Casais com mais de 35 anos de idade;
2 – Preservação Social;
3 – Oncopreservação;
4 – LGBTQ;
5 – Endometriose;
6 – Produção Independente: pai solo e mãe solo;
7 – Ovodoadoras;
8 – Ovoreceptoras;
9 – Cadeirantes;
10 – Homens inférteis;
11 – Turismo médico;
12 – Portadores de HIV.

Nesta Jornada, da Experiência do Paciente, separamos alguns tópicos fundamentais que fazem parte de toda essa caminha da reprodução assistida entre o relacionamento médico/paciente:

– Quem é o paciente de reprodução humana. E como a jornada da contracepção à concepção foi influenciada pelas mídias sociais, pandemia, telemedicina e forjou o Paciente 5.0;

– Quais são as expectativas do paciente de reprodução humana da primeira consulta até a transferência. Uma montanha russa de emoções e informações;

– Da Transferência ao beta positivo ou negativo, uma jornada de esperança, ansiedade, dúvidas, sonho ou pesadelo;

– Segundo ciclo na mesma clínica ou trocar de clínica. Uma dúvida que por vezes pode influenciar na decisão equivocada de permanecer ou de mudar.

* Colaborou como fonte neste texto Erivelton Laureano, da IVF Brasil.